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Ajuste, mobilidade, conforto, proteção são itens fundamentais para uma boa
roupa fitness; e há aqueles ligados aos atributos expressivos: moda, status e
autoestima. Isso talvez seja mais claramente expresso pelos dados livres
aliados a valores aspiracionais fundamentalmente ligados ao esporte ativo,
como individualismo, relaxamento, espontaneidade, informalidade, liberdade,
autonomia e independência, praticidade funcional e adequação ao propósito,
mas também desejos mais “elitistas”, como denotar estilo e moda,
prosperidade, dinamismo, sofisticação, imagem inteligente, expressão de
estilo pessoal e, cada vez mais: sustentabilidade.
Devemos chamar a atenção para questõe de aspectos estéticos, higiênicos,
práticos e rituais da “sujeira” e tabus ligados à “sujeira” do suor humano
causadas pelo esforço físico. Isso trouxe à nossa mente uma questão maior
sobre a intrigante relação entre esporte e “sujeira”. Vários colaboradores
abordaram as preocupações dos usuários e espectadores com a transgressão
de limites físicos, simbólicos ou morais, e que o esportista ativo é, através das
qualidades muitas vezes mínimas e intimamente ajustadas de seu vestuário.
Finalmente, assim como se espera que o sportswear seja conveniente e fácil,
“deixando todos os músculos livres”, também se tornou instrumental
na conforto das pessoas, chegando em alguns casos a ser um gesto de
desafio. Isso pode ser um desafio baseado em gênero. No entanto, também
pode ser um desafio enraizado no desejo de ser aceito como uma entidade
física que deseja participar do fator psicológico de bem-estar de praticar
esportes ativos.